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Athletico acaba com as ‘Gurias Furacão’ e põe em risco a própria existência do futebol feminino - Jornal de Brasília

Athletico acaba com as ‘Gurias Furacão’ e põe em risco a própria existência do futebol feminino – Jornal de Brasília


A primeira providência da diretoria do Athletico-PR após ser rebaixado para a Série B foi extinguir o futebol feminino. É bom lembrar que as Gurias Furacão foram pentacampeãs estaduais e atualmente as jogadoras estão de férias, após a disputa da Brasil Ladies Cup, que terminou no dia 22 de dezembro.

Os clubes da Série A são obrigados pela CBF a manter equipes femininas. A insensibilidade da diretoria do Athletico é certamente uma atitude deplorável. Na semana passada publicamos aqui o caso do Ceará, que também acabou com o futebol feminino quando foi rebaixado, e acabou sendo condenado no Tribunal Superior do Trabalho por não cumprir contratos com uma de suas profissionais.

Higor Maffei Bellini, que é presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB Butantã e mestre em Direito Desportivo, alerta para uma situação que põe em perigo o próprio futebol feminino:

“É importante deixar claro que o futebol feminino não tem que ser um mero anexo do masculino, ele não tem que existir para dar condição de jogo para uma equipe masculina que disputa a primeira divisão. O futebol feminino só vai crescer no Brasil, só vai se consolidar no Brasil quando ele existir por conta própria. Já que a Copa do Mundo será aqui em 2027, tem que instituir condições para que o futebol feminino exista por si só. Porque situações como essas demonstram que o futebol feminino não é uma realidade no Brasil ainda, como deveria ser. Ele não existe por si, ele apenas está existindo por uma imposição. Até 2027, o futebol feminino tem que estar caminhando com as suas próprias pernas. O futebol feminino precisa existir por si só, senão até a Copa do Mundo no Brasil perde a razão de ser. É uma situação onde eu vou ter os olhos do mundo aqui, mas eu não vou ter no Brasil o futebol feminino sustentável economicamente. Se a todo momento o clube que cai extinguir uma equipe de futebol feminino, é porque o futebol feminino ainda não ganhou relevância e destaque para existir por si só”, disse o especialista

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